v. 3, n. 3 (2015)

Campanha publicitária para o Dia dos Namorados, habitualmente, é tranquila e consensual. A de junho de 2015 não foi. Campanha determinada, a do Boticário, mostrou, entre outras cenas, pessoas se preparando para o jantar romântico, como convém ao tema, só que no final do anúncio se descobre que são dois casais do mesmo sexo.

A tranquilidade acabou aí e a polêmica correu solta. O professor da ESPM e psicanalista Pedro de Santi ponderou que apesar da “surpresa desconcertante”, a campanha “assume certa normalidade”. Outras visões foram bem diferentes. O que seria melhor, além de discutir o assunto entre especialistas no espaço de uma escola de comunicações? Principalmente, depois que o Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária, Conar, aceitou denúncia de grupo de consumidores contra o anúncio. Mas, não o suspendeu.

A decisão final do Conar só será conhecida em 45 dias. O Discussion Paper Nota Alta procurou diferentes visões do assunto. Participaram do debate os professores da ESPM, Fabio Mariano, pesquisador de tendências de consumo, Denise Fabretti, advogada especialista em direitos do consumidor e Paulo Cunha, publicitário, psicanalista e coordenador do curso de Comunicação Social da ESPM-SP. O professor Pedro de Santi, líder da área de Humanidades, mediou o encontro.

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