Aqui você encontrará um resumo das apresentações feitas durante um debate realizado sobre as mudanças no contexto econômico, externo e interno e seus reflexos no ingresso no mercado de trabalho dos alunos da ESPM. O debate, realizado em 23 de maio de 2013, não estava dirigido a nenhum grupo específico. Essencialmente, a proposta nasceu da leitura do livro O Futuro da Indústria no Brasil – Desindustrialização em debate, organizado pro Edmar Bacha e Monica B. de Bolle, dois economistas professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicado em março de 2013.
A provocação central do debate era simples: o que acontecerá com o emprego de todos se o Brasil for efetivamente obrigado a reorientar sua política industrial do protecionismo para a integração? Em outras palavras, se a economia brasileira for obrigada, como parece que já é, a participar de cadeias produtivas globais. Ou seja, não existe mais o “made in Brasil” 100%… partes, de qualquer coisa, são feitas em território nacional, outras não… E não só porque são mais baratas… tem muito a ver com qualidade da mão de obra, produtividade, tecnologia, competitividade.
Esse quadro, de inserção na economia global, não atingiu só a indústria. Toda e qualquer setor de atividade no Brasil, inclusive educação, sofrerá pressões dessa internacionalização. Será, apenas, inevitável….
O Nota Alta chamou quatro professores da escola para discutir “Para onde vai o emprego no Brasil?”. As linhas de interpretação da realidade desses docentes, todos economistas, são distintas, como é conveniente para um bom debate. O Frederico Turolla e o José Francisco Vinci de Moraes discutiram porque o emprego industrial sumiu no Brasil nos últimos tempos. Cada um do seu jeito…
A Cristina Helena P. de Mello e o Raphael Videira discutiram em que setor da economia devemos todos “apostar nossas fichas”, se os ventos da economia mudaram. A moderação do encontro ficou com o professor Ismael Rocha Jr.
A proposta deste Discussion Paper Nº 1 é preservar este debate, tanto no formato texto como eletrônico. A ideia é provocar a partir dele mais debate… Não há nenhuma palavra final, nem certeza nesta história. Cada professor, cada leitor, irá aproveitá-lo do seu jeito…
Boa leitura!
