Por Mauro M. R. Berimbau
O novo videogame da Microsoft, o Xbox, foi apresentado pela empresa como sistema global e não como apenas como plataforma de jogos. Tudo bem. Porém, meu único medo com o XBOX ONE é essa ação de “cobrar taxa de ativação de jogos usados”. Tempos atrás a Microsoft (e outras grandes) deixou bem claro que declarariam guerra a esse “mercado cinza”: o que acontece quando consumidores revendem seus jogos usados para o varejo ou entre conhecidos, o que dá acesso para muitas pessoas ao mesmo game mas menos dinheiro para os desenvolvedores/ publicadores/ varejo.
É o efeito “Napster” acontecendo novamente – você dá um tiro no bandido da vez e outros 5 aparecem no lugar. Quando as grandes empresas vão se tocar que pirataria, mercado cinza e qualquer outro nome que possam dar para esses fenômenos sociais são resultados das próprias políticas da indústria, e das dinâmicas de mercado?
Não é algo a se combater. É algo a se compreender, à fundo, e trazer uma solução que melhor atenda as necessidades do consumidor. Claramente, cobrar mais por um game só porque ele não é novo não parece a solução
