Sem pressa, banco central americano não aumenta os juros

Se e quando a economia melhorar, os juros sobem nos EUA. A decisão do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, foi clara: irá manter  sua política de estímulo à economia americana, indicando que não tem pressa de elevar a taxa de juros. O mundo respirou aliviado.

O estímulo do banco central ainda é necessário devido às dificuldades persistentes no mercado de trabalho. Em outras palavras: o emprego nos EUA ainda não voltou inteiramente ao que era antes da crise de 2008, como mostrou a Folha na edição de 18/9.

Apesar das especulações, as expectativas do mercado de que o Fed náo alteraria sua política de juros foram confirmadas. Porém, o banco central americano reduziu suas estimativas de crescimento da economia para 2015, que passaram para uma previsão de expansão  entre 2,6% e 3%. Em junho, esse avanço era estimado pelo FED entre 3% e 3,2%.

Alguns opiniões eram bem diferentes. O ritmo anualizado de crescimento de 4% registrado pela economia no segundo trimestre levara alguns economistas a defender que o Fed elevasse os juros mais cedo.

Nos últimos meses, a presidente do Fed, Janet Yellen, indicava que as taxas de juros poderiam ser elevadas antes do esperado, em caso de melhora nos indicadores do mercado de trabalho e da inflação, rumo à meta de longo prazo de 2% ao ano.

No comunicado atual, o banco central americano afirma que a economia ainda mantém uma “subutilização significativa da força de trabalho”.

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