Proteger privacidade é questão de geração?

Privacidade versus qualidade de vida? Para quatro em cada cinco brasileiros, a preocupação com qualidade de vida supera a demanda por privacidade. Nada menos que 81% dos brasileiros deixariam o governo coletar seus dados anonimamente para utilizar em serviços públicos, como transporte e saúde, caso a medida resultasse na redução dos gastos da cidade ou na melhora da qualidade do ar.

O estudo feito pelo Intel, em parceria com a consultoria Penn Schoen Berland, confirmou que há troca entre privacidade e serviços, como mostrou matéria do Estadão de 5/4, pg B17. Em síntese, as pessoas estão dispostas a abrir seu lado pessoal para que a sociedade funcione de maneira melhor. O diretor executivo de Estratégia e Inovação da Intel, Fernando Martins, explicou que as novas gerações tendem a resistir menos quanto à sua privacidade.

Na avaliação da Intel o mercado brasileiro é muito promissor e tem tudo para se tornar o terceiro maior consumidor de dispositivos eletrônicos no mundo nos próximos cinco anos.

A pesquisa mostrou, por exemplo, que 62% dos brasileiros gostariam de viver em uma cidade com carros que possam ser comandados sem motoristas e com trânsito automatizado. O estudo apontou que 84% aceitaria um sistema inteligente que escolhesse as melhores rotas.

Estes dados fazem parte do estudo Intel Freeway to the Future, feito com 12 mil pessoas em oito países para determinar o nível de adesão a cidade inteligentes e conectadas. O Brasil foi o único participante da América Latina.

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