Mark Zuckerberg anunciou a criação de um laboratório com 50 especialistas em aeronáutica e cientistas espaciais para pesquisar de que maneira pode ser possível acessar a internet por meio de drones movidos a energia solar e outras “aeronaves de conectividade”.
O alvo é claro: “queremos chegar a novas formas de conectividade que reduzam o custo”, disse Yael Maguire, diretor de engenharia do novo Facebook Connectivity Lab. O objetivo, como mostrou matéria do The New York Times, assinada pro Vindu Goel, traduzida pelo estadão em 29/03, pg B22, é levar a internet a dois terços desconectados da população mundial.
Os parceiros no laboratório são a Qualcomm e Nokia. A proposta do Facebook é buscar tecnologias para comprimir os dados da internet, reduzir custos de celulares e estender as conexões para pessoas que não podem ter acesso ou vivem em lugares de difícil acesso. Satélites oferecem acesso à internet em áreas remotas, mas com conexão irregular e custo muito alto. As iniciativas do facebook vão na mesma linha do rival Google que tenta levar internet para áreas remotas por meio de rede de balões voadores. A empresa começou pesquisando carros sem motorista, comprou empresas de robótica e criou vários projetos científicos que não parecem ter muita relação com sua principal atividade. O Facebook foi na mesma linha.
Para Matthew Eastwood, analista da consultoria IDC, o Facebook quer chegar a uma população que nunca deu lucro a provedores de comunicação. E concluiu: “é preciso dar crédito à empresa por pensar diferente das outras operadoras”.
