Misturar China com iPhone puxou crescimento da Apple

A junção é que fez efeito. Impulsionada pelas vendas de iPhones na China, a Apple apresentou um resultado para o seu segundo trimestre fiscal que superou por pouco as estimativas de analistas. O lucro no período subiu 32%, para US$ 13,6 bilhões, o equivalente a US$ 2,33 por ação.

Segundo analistas consultados pela Thomson Reuters, a companhia teria um resultado de US$ 2,16 por ação. Em termos de receita, a alta foi de 27%, para US$ 58 bilhões. O mercado previa US$ 56,1 bilhões, como mostrou matéria de Gustavo Brigatto no Valor Econômico de 28/04, pg B14.

As vendas de iPhones chegaram a 61,2 milhões de unidades, alta de 40% sobre igual período do ano passado. O banco J.P. Morgan estimava 53,8 milhões de unidades. A receita obtida com o telefone subiu 55%, para US$ 40,3 bilhões.

“Estamos vendo um maior número de pessoas trocando seu telefone por um iPhone do que registramos em ciclos anteriores, e estamos animados com o início do trimestre que se encerra em junho por conta do lançamento do Apple Watch”, disse o CEO da Apple, Tim Cook, em comunicado.

As vendas de computadores da marca cresceram 10%, para 4,5 milhões de unidades, na contramão do mercado global, que apresentou uma retração de 7%, segundo a empresa de pesquisas IDC. As vendas de iPads caíram 23%, para 12,6 milhões de unidades.

A China foi o motor de crescimento da fabricante. A receita no país avançou 71%, para US$ 16,82 bilhões. O mercado chinês passou a Europa e se tornou o segundo maior para a Apple, atrás apenas da região das Américas.

Comentários estão desabilitados para essa publicação