De olho na Apple, todos se exibem em Berlim

A concorrência tratou de correr. A poucos dias do lançamento do iPhone 6 da Apple, concorrentes dos Estados Unidos e Ásia vêm revelando seus planos de como pretendem revitalizar suas linhas de smartphones e dispositivos que podem ser vestidos, na esperança de enfrentar a tempestade publicitária que está para ser desencadeada pela Apple.

Setembro passou a ser o mês do ano em que as hostilidades se renovam no mercado de smartphones. O ciclo passou a ser ditado pela Apple – cujo próximo telefone deverá ser lançado em 9 de setembro, juntamente com os planos para o lançamento de uma pulseira de condicionamento físico -, embora os concorrentes estejam tentando diminuir o impacto de seus lançamentos na feira de Berlim, como mostrou matéria do Financial Times, assinada por Daniel Thomas, publicada no Valor econômico de 4/9, pg B5.

Na conferência IFA de produtos eletrônicos de consumo que está sendo realizada esta semana em Berlim, a Sony e a Microsoft estão entre as fabricantes de smartphones que estão alardeando o que afirmam ser os melhores aparelhos já lançados por elas, cujas aspirações na área de comunicações móveis estavam sendo abandonadas há apenas dois anos.

Mas a Samsung foi a que recebeu os primeiros aplausos, ontem, pela mais nova atualização do Galaxy Note [um smartphone de tela grande], com um visual aprimorado e uma nova versão com uma segunda tela curva flexível, um relógio inteligente retrabalhado e fones de ouvido que simulam realidade virtual, projetados pela Oculus, empresa controlada pelo Facebook.

Huawei, Motorola, LG e Alcatel One Touch também estão na feira com novos aparelhos que visam ajudá-las a cavar um espaço no mercado cada vez mais competitivo dos smartphones.

No entanto, a pressão para se ter um produto de sucesso é especialmente intensa para companhias como a Samsung, cujo último lançamento não foi visto como inovador o suficiente por alguns analistas. As vendas mais fracas de smartphones pela companhia já são responsáveis por três trimestres consecutivos de queda nos lucros.

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