Chegou a hora do relógio “inteligente”?

A surpresa passou a ser a alma do negócio. A Apple preparou o público para o evento de 9 de setembro em San Francisco sem oferecer maiores informações. A empresa, porém, passou a dar prioridade para o credenciamento de repórteres especializados em “moda e estilo de vida”, não em tecnologia.

A simples seleção foi o suficiente para um forte indício de que o lançamento, além do anúncio de novos iPhones, contemplaria aparelhos vestíveis, reforçando as especulações de sites estrangeiros de que a empresa apresentaria um relógio inteligente, já apelidado de “iWatch”.

O site Re/Code publicou mais um boato para a coleção. Segundo a nota, executivos da empresa estariam cogitando o preço de US$ 400 pelo novo produto vestível. Mas este seria apenas um dos preços, de acordo com o Re/Code, já que “fontes dizem que consumidores devem esperar vários  preços para diferentes modelos incluindo versões de preços mais baixos”.

O novo aparelho promete integração com a plataforma Healthkit, que virá junto com a atualização iOS 8 do sistema operacional móvel da Apple para otimizar o desempenho de aplicativos de saúde pessoal e atividades físicas desenvolvidos por terceiros. Monitoramento de saúde e auxílio para exercícios são vistos como um dos principais usos dos relógios inteligentes.

Com uma possível linha de relógios inteligentes, a Apple estreia em uma categoria na qual vários nomes de peso vêm apostando, incluindo Samsung, Motorola e LG. Os novos produtos também representarão a primeira nova categoria em que a empresa se aventura desde o lançamento do tablet iPad.

Como lembrou o Re/Code, o CEO da Apple, Tim Cook, disse o ano passado que a área dos vestíveis tinha muitos produtos, “mas nenhum deles vai convencer um garoto que nunca usou óculos ou uma pulseira a vestir uma”. Para o executivo, o segmento “tem muitos problemas a serem resolvidos” e está pronto para ser explorado.

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