Celular avança na publicidade digital

O ganho foi bem forte. O investimento em anúncios nos celulares e tablets no Brasil somou US$ 270 milhões em 2014, quase quatro vezes o valor gasto em 2013, segundo dados da consultoria eMarketer, especializada em marketing digital e e-commerce. A publicidade mobile representou no ano passado 9,4% dos gastos com marketing digital, mas a previsão da eMarketer é que a fatia das campanhas para dispositivos móveis subirá para 59% em 2018.

O celular ainda traz mais opções para as agências segmentaram o público que receberá as campanhas do que a internet fixa, como mostrou a matéria do Estadão de 2/02 pg B12.

A Reckitt Benckiser, por exemplo, fez neste verão pelo terceiro ano seguido uma campanha no celular para o inseticida SBP para um público bem específico: mulheres, mães, que estivessem no litoral ou em cidades no interior de São Paulo com alta incidência de mosquitos ou também nas estradas que levam ao litoral. Um banner da SBP foi divulgado nos diversos aplicativos ou sites acessados pelo celular por essas pessoas. Para distribuir o anúncio às pessoas certas, a agência Adsmovil cruza dados das operadoras de telefonia, dos perfis de navegação na web, das redes sociais com informações geradas por diversos aplicativos – como localização e interesses específicos.

O anúncio não é a única ferramenta usada pelas marcas para falar com o consumidor no celular. Elas desenvolvem aplicativos patrocinados de games, música e receitas, por exemplo. A interação com o usuário é outro ponto a favor do celular. Muitas das campanhas feitas para redes sociais já partem do princípio de que a maioria dos usuários vai ter acesso a elas pelo celular.

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